A evolução da Internet, das
tecnologias de informação e comunicação e de dispositivos ligados à Internet
está a aumentar de dia para dia, permitindo inúmeras vantagens, mas também traz
riscos associados aos mesmos, sobretudo, a nível de segurança e os cuidados a
ter com a sua utilização.
Com a leitura dos diversos textos
de imprensa sugeridos pelo professor, apercebo-me que existem inúmeras falhas
de segurança na Internet, falhas essas que nos expõem e que por mais que
tentemos controlar torna-se quase impossível. No entanto, tal como é referido
no texto “O surfista e a onda: fraude na
internet” de Paulo Vasconcelos, muitas dessas falhas ou ameaças de
segurança quem as comete somos nós, ao termos determinadas práticas, e não os hackers, os piratas informáticos ou
“organizações criminosas”. Somos nós que devemos ter em atenção ao que
publicamos, os dados que expomos ou facultamos, os sites ou links em que entramos, a forma como nos expomos, através
de, por exemplo, fotografias. É certo que, tal como é referido no texto de
imprensa “Não são apenas as celebridades
que estão a nu na internet” de Vítor Belanciano, ninguém tem o direito de
violar a privacidade, seja de quem for, mas, a meu ver, devemos adotar certos
cuidado, de forma a fazer frente aos riscos e à falta de segurança existente,
como o não publicar
fotografias e/ou vídeos comprometedores, a “entrega
de dados e, consequentemente, a partilha de informação relevante a propósito de
cada um” (Vasconcelos,
Paulo; 2016).
O acesso e a venda de dados com
informação relevante e confidencial é cada vez mais comum nos dias que
decorrem. Já para não falar da facilidade com que isto é feito pelos hackers, piratas informáticos, empresas
e/ou organizações. Não tinha noção que o mundo das tecnologias pudesse ser tão
perigoso, ou referindo-me, sobretudo, à segurança não imaginava que houvesse
tão pouca segurança ou tanta forma de a contrariar. Ou talvez, já todos
tenhamos alguma noção, “mas ainda não materializamos que estamos expostos mesmo
quando julgamos que estamos a ser discretos” (Vasconcelos, Paulo; 2016). Por
exemplo, tal como é mencionado no texto de Paulo Vasconcelos, os nossos smartphones para
além de telefones, são máquinas com grande capacidade de cálculo e de
comunicação que podem ser usados para atacar outros dispositivos; a câmara do nosso computador ou de um smartphone pode se tornar bastante
perigosa, ao captar tudo o que estamos a fazer; a televisão, que para nós é um
aparelho simples e sem perigos de segurança ao utilizarmos, pode também emitir
informação para fora; as nossas fotos, vídeos estão armazenados em locais
desconhecidos por nós. Tudo isto são elementos que, antes da leitura destes
documentos, considerava seguros e sem grandes vulnerabilidades de segurança.
Nunca tinha refletido muito acerca
da segurança na internet e os riscos associados com a sua utilização. Cada vez
mais, somos quase obrigados a aceder à Internet, a utilizar tecnologias da
informação e comunicação, a utilizar dispositivos que ganham conectividade, sem
termos muito a noção da quantidade de vulnerabilidades que estas apresentam,
face à segurança da sua utilização e a facilidade com que os hackers podem explorar todas essas vulnerabilidades
ao mesmo tempo. O que acontece é que todos nós utilizamos a Internet
acreditando que controlamos tudo, mas, o que é certo, é que cada vez se torna
mais difícil conseguir lutar contra a questão da insegurança, tal como é
mencionado por Paulo Vasconcelos.
Chego
à conclusão que, apesar de todos os benefícios e utilidades que a Internet nos
permite, é preciso ter em mente que “o mercado negro
de venda de falhas de segurança informática é, provavelmente, um dos mais
ativos e lucrativos do mundo” (Oliveira, Pedro Miguel; 2016), daí
adaptarmos determinadas práticas de modo a não por, tanto, em risco a nossa
segurança e privacidade. Tais como: “as melhores
práticas parecem ser, para além do bom senso e juízo na utilização da
tecnologia, a manutenção dos equipamentos o mais atualizados possível para que
falhas de segurança vão sendo reparadas” (Vasconcelos,
Paulo; 2016), não nos expormos com tanta facilidade seja através de
fotográficas, vídeos ou dados pessoais comprometedores.
Bibliografia
·
Belanciano,
V. (3 de Setembro de 2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu
na internet. Obtido de Publico:
https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
·
Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser
usada com algum cuidado. (11 de Novembro de 2016). Obtido de SapoTEK:
http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
·
Oliveira, P. M. (16 de Novembro de 2016). Quem vigia a
Internet de Todas as Coisas? Obtido de EXAME INFORMÁTICA:
http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
·
Vasconcelos, P. (3 de Novembro de 2016). O surfista e a
onda: fraude na internet. Obtido de Visão:
http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
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