segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Reflexão nº2: Segurança na Internet (Joana Inácio)


A evolução da Internet, das tecnologias de informação e comunicação e de dispositivos ligados à Internet está a aumentar de dia para dia, permitindo inúmeras vantagens, mas também traz riscos associados aos mesmos, sobretudo, a nível de segurança e os cuidados a ter com a sua utilização.
Com a leitura dos diversos textos de imprensa sugeridos pelo professor, apercebo-me que existem inúmeras falhas de segurança na Internet, falhas essas que nos expõem e que por mais que tentemos controlar torna-se quase impossível. No entanto, tal como é referido no texto “O surfista e a onda: fraude na internet” de Paulo Vasconcelos, muitas dessas falhas ou ameaças de segurança quem as comete somos nós, ao termos determinadas práticas, e não os hackers, os piratas informáticos ou “organizações criminosas”. Somos nós que devemos ter em atenção ao que publicamos, os dados que expomos ou facultamos, os sites ou links em que entramos, a forma como nos expomos, através de, por exemplo, fotografias. É certo que, tal como é referido no texto de imprensa “Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet” de Vítor Belanciano, ninguém tem o direito de violar a privacidade, seja de quem for, mas, a meu ver, devemos adotar certos cuidado, de forma a fazer frente aos riscos e à falta de segurança existente, como o não publicar fotografias e/ou vídeos comprometedores, a “entrega de dados e, consequentemente, a partilha de informação relevante a propósito de cada um” (Vasconcelos, Paulo; 2016).
O acesso e a venda de dados com informação relevante e confidencial é cada vez mais comum nos dias que decorrem. Já para não falar da facilidade com que isto é feito pelos hackers, piratas informáticos, empresas e/ou organizações. Não tinha noção que o mundo das tecnologias pudesse ser tão perigoso, ou referindo-me, sobretudo, à segurança não imaginava que houvesse tão pouca segurança ou tanta forma de a contrariar. Ou talvez, já todos tenhamos alguma noção, “mas ainda não materializamos que estamos expostos mesmo quando julgamos que estamos a ser discretos” (Vasconcelos, Paulo; 2016). Por exemplo, tal como é mencionado no texto de Paulo Vasconcelos, os nossos smartphones para além de telefones, são máquinas com grande capacidade de cálculo e de comunicação que podem ser usados para atacar outros dispositivos; a câmara do nosso computador ou de um smartphone pode se tornar bastante perigosa, ao captar tudo o que estamos a fazer; a televisão, que para nós é um aparelho simples e sem perigos de segurança ao utilizarmos, pode também emitir informação para fora; as nossas fotos, vídeos estão armazenados em locais desconhecidos por nós. Tudo isto são elementos que, antes da leitura destes documentos, considerava seguros e sem grandes vulnerabilidades de segurança.
Nunca tinha refletido muito acerca da segurança na internet e os riscos associados com a sua utilização. Cada vez mais, somos quase obrigados a aceder à Internet, a utilizar tecnologias da informação e comunicação, a utilizar dispositivos que ganham conectividade, sem termos muito a noção da quantidade de vulnerabilidades que estas apresentam, face à segurança da sua utilização e a facilidade com que os hackers podem explorar todas essas vulnerabilidades ao mesmo tempo. O que acontece é que todos nós utilizamos a Internet acreditando que controlamos tudo, mas, o que é certo, é que cada vez se torna mais difícil conseguir lutar contra a questão da insegurança, tal como é mencionado por Paulo Vasconcelos.
Chego à conclusão que, apesar de todos os benefícios e utilidades que a Internet nos permite, é preciso ter em mente que “o mercado negro de venda de falhas de segurança informática é, provavelmente, um dos mais ativos e lucrativos do mundo” (Oliveira, Pedro Miguel; 2016), daí adaptarmos determinadas práticas de modo a não por, tanto, em risco a nossa segurança e privacidade. Tais como: “as melhores práticas parecem ser, para além do bom senso e juízo na utilização da tecnologia, a manutenção dos equipamentos o mais atualizados possível para que falhas de segurança vão sendo reparadas” (Vasconcelos, Paulo; 2016), não nos expormos com tanta facilidade seja através de fotográficas, vídeos ou dados pessoais comprometedores.

Bibliografia


·         Belanciano, V. (3 de Setembro de 2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet. Obtido de Publico: https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
·         Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. (11 de Novembro de 2016). Obtido de SapoTEK: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
·         Oliveira, P. M. (16 de Novembro de 2016). Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? Obtido de EXAME INFORMÁTICA: http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-

·         Vasconcelos, P. (3 de Novembro de 2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido de Visão: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet

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